Aranhas: Desmistificando 6 mitos e mostrando a verdade por trás dos boatos infundados

A aranha é esse monstro que as pessoas falam?

Antes de tudo, é comum que, ao longo dos séculos, mitos infundados sobre aranhas tenham se espalhado, contribuindo para que até seis por cento da população desenvolva fobia desses aracnídeos. Recentemente, boatos sobre um conhecido creme corporal contendo supostas feromonas atrativas para aranhas-lobo têm alimentado ainda mais esses equívocos.

Em primeiro lugar, é crucial compreender a diversidade surpreendente das aranhas, criaturas engenhosas com características admiráveis. Contrariando equívocos comuns, Robert Crawford, especialista em aranhas e curador de aracnologia no The Burke Museum, destaca que “tudo o que pensamos saber sobre elas está errado”.

MITO 1: Aranhas são insetos?

Para começar, é imperativo esclarecer que aranhas não são insetos, mas pertencem à classe “Arachnida”. Diferentemente de insetos, como explica Crawford, aracnídeos e insetos diferem tanto quanto aves e peixes.

Antecipadamente, apesar da má reputação perpetuada por mitos, elas desempenham papel fundamental como engenheiras de ecossistemas, controlando mais de 40% da biomassa de insetos em alguns ecossistemas e garantindo o equilíbrio ecológico.

MITO 2: Aranhas estão sempre prontas para nos morder?

Constantemente alimentado por equívocos, o mito de que mordem frequentemente seres humanos é desmentido por Dimitar Stefanov Dimitrov, especialista em evolução dessa espécie na Universidade de Bergen. A verdade é que poucas espécies interagem conosco, ao contrário de mosquitos e carrapatos.

Então, ao acordar com pequenas marcas na pele, a culpa raramente é das aranhas, pois suas picadas raramente são visíveis. “A maioria das picadas atribuídas aprovavelmente não são causadas por elas”, afirma Dimitrov.

MITO 3: Engolimos aranhas enquanto dormimos?

Em seguida, um mito amplamente difundido afirma que engolimos até oito aranhas por ano enquanto dormimos. No entanto, não há evidências confirmadas desse fenômeno, segundo Crawford. Estas mocinhas não são atraídas por nossas bocas durante o sono, e a ideia é mais ficção do que realidade.

Portanto, é primordial desmistificar esses rumores infundados e reconhecer que elas não têm interesse em nossas bocas durante a noite.

MITO 4: Aranhas colocam ovos em frutas?

Outro mito popular afirma que depositam ovos nas pontas de bananas e em outros frutos. No entanto, Dimitrov esclarece que, embora possam ser encontradas em frutas, elas usam esses locais como esconderijos, não depositando ovos no interior.

Para desfazer esse equívoco, é essencial compreender que elas não fazem buracos em frutas para depositar ovos, e os ovos ficam fora da fruta, visíveis para observação.

MITO 5: Aranhas depositam ovos sob a pele?

Dessa forma, um mito perturbador sugere que aranhas podem depositar ovos sob a pele humana. Crawford esclarece que esse mito é infundado, pois a maioria delas não teria meios ou interesse em cavar a carne humana.

Definitivamente, é crucial distinguir a realidade da ficção e não acreditar em histórias fantasiosas sobre aranhas depositando ovos sob a pele.

MITO 6: Aranhas invadem casas durante o frio?

Em síntese, muitas vezes se acredita que, quando a temperatura diminui, aranhas invadem casas pelos ralos e esgotos. No entanto, Crawford destaca que aracnídeos de ambientes externos e internos raramente se encontram, e a maioria das delas em casa já habitava o local.

Portanto, é primordial entender que a presença do bichinho em casa não representa uma invasão, mas sim a coexistência natural com esses aracnídeos úteis para o ecossistema doméstico.

Considerações finais

Em suma, ao desvendar os mitos que cercam as aranhas, somos levados a uma compreensão mais profunda e precisa desses fascinantes aracnídeos. Ao reconhecer a diversidade e o papel fundamental delas nos ecossistemas, torna-se claro que muitas informações disseminadas ao longo do tempo são, na verdade, equívocos. Antes de mais nada, é imperativo redefinir nossa perspectiva, compreendendo que são aliadas valiosas na manutenção do equilíbrio ecológico, desempenhando um papel crucial no controle populacional de insetos.

Por conseguinte, é crucial combater a disseminação de informações incorretas, que contribuem para a perpetuação de fobias infundadas em relação a esses aracnídeos. Ao abordar mitos como a suposta tendência de morderem seres humanos ou o engolir elas durante o sono, podemos promover uma coexistência mais harmoniosa. Portanto, a desconstrução desses equívocos é não apenas um exercício de desmistificação, mas também uma oportunidade de promover o respeito e apreciação pelas aranhas em nosso meio.

Em conclusão, ao rejeitar mitos sobre aranhas, abrimos espaço para uma apreciação mais profunda da natureza e seus habitantes. Despertar para a verdade por trás desses boatos é um convite à valorização delas como componentes essenciais e benéficos de nossos ecossistemas, afastando-se de narrativas infundadas e cultivando uma coexistência mais informada e equilibrada com esses notáveis aracnídeos.

Fonte: National Geographic.

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